Bungie faz de 'Halo: reach' o melhor de toda a franquia do Xbox 360
Inimigos inteligentes e belos gráficos são os destaques do game de tiro.
Jogo chega às lojas brasileiras na terça-feira (14) por R$ 180.
A série de tiro em primeira pessoa “Halo”, com o primeiro titulo lançado para o Xbox original em 2001, conseguiu se tornar cultuada pelos gamers na última década. Parte disso, ao lado de bons controles e combates rápidos e frenéticos, se deve à excelente história que conta uma invasão alienígena dos Covenant que querem destruir a raça humana.
Antes da aventuras de Master Chief, personagem principal dos três “Halo”, que enfrentou todos os perigos de um planeta em forma de anel, a batalha começou em Reach. Neste mundo, um grupo de soldados Noble deve deter uma nova ameaça dos Covenant que está surgindo. Sem o herói da saga, o jogador encarna um soldado que entra de última hora para o grupo. Isso permite que os fãs possam montar a sua armadura, selecionando uma série de itens como capacetes, ombreiras e joelheiras que podem ser melhoradas ao longo do jogo.
Uma novidade é que pela primeira vez um jogo lançado oficialmente pela Microsoft Brasil possui um código para ser usado na rede Xbox Live, que chegará ao Brasil no final do ano. Este código habilita uma armadura especial e já pode ser usado para quem tem uma conta com endereço norte-americano. A Microsoft, no entanto, recomenda que o código seja usado somente quando a Live brasileira for lançada.
O capítulo final
Desde o começo, “Reach” já mostra ao que veio. As animações cinematográficas contam a história e acrescentam mais adrenalina nos momentos de ação. Mas a Bungie foi feliz em outras de suas escolhas: todos os melhores elementos dos últimos games (com exceção de “Halo 3: ODST) e coloca aqui. Desta maneira, os combates são ainda melhores, com inimigos mais inteligentes do que qualquer outro jogo de tiro, e um visual soberbo, fruto de um novo motor gráfico e de uma direção de arte impecável.
Desde o começo, “Reach” já mostra ao que veio. As animações cinematográficas contam a história e acrescentam mais adrenalina nos momentos de ação. Mas a Bungie foi feliz em outras de suas escolhas: todos os melhores elementos dos últimos games (com exceção de “Halo 3: ODST) e coloca aqui. Desta maneira, os combates são ainda melhores, com inimigos mais inteligentes do que qualquer outro jogo de tiro, e um visual soberbo, fruto de um novo motor gráfico e de uma direção de arte impecável.
Para qualquer lugar que o jogador olhar, o belo planeta Reach e seus diversos ambientes são muito bem feitos, detalhes que ajudam na imersão. Os campos de batalha geralmente são grandes o que garante combates de tirar o fôlego que exigem inteligência do gamer. Nada de sair atirando para todos os lados. Em “Reach”, quem souber como atacar, se proteger e economizar munição conseguirá triunfar.
A Inteligência Artificial se sobressai, apresentando os inimigos mais difícieis do gênero de tiro em primeira pessoa. Mesmo no modo normal, eles se protegem dos ataques e organizam investidas em grupo. Se estiverem sozinhos, fogem para buscar ajuda. Durante o modo Campanha que o G1testou, um dos inimigos foi esperto o bastante para saber onde o jogador estava escondido e conseguiu armar uma emboscada. Outro, quando o jogador estava pilotando um carro, escalou no veículo e arrancou o herói de dentro para tentar atropelá-lo. É quase como se o gamer estivesse jogando contra outras pessoas pela internet.
Para conseguir combater essas ameaças inteligentes, os designers do game incluíram as melhores armas das franquias. Mas o melhor está nas habilidades das armaduras que dão poderes especiais aos jogadores. É possível correr mais rápido, usar um escudo de força e até voar por alguns instantes. Para ajudar, os seus companheiros poderiam ter melhor pontaria e eliminar os alienígenas, algo que raramente acontece no jogo. Para solucionar este deslize, é melhor jogar o modo Campanha cooperativamente ao lado de outros amigos.
Embora durante o teste de “Halo: reach”, feito na sede da Microsoft Brasil, não tenha sido possível testar os diversos modos de partida on-line do game, a reportagem conseguiu jogar os modos Firefight e Forge.
No Firefight, o jogador deve, ao lado de amigos, enfrentar ondas de inimigos que aparecem no cenário escolhido. A dificuldade é progressiva e tudo pode ser configurado para as partidas. Ao eliminar os adversários, tanto neste modo quanto nos diversos outros, ganha-se pontos para investir em melhorias de armaduras.
Embora “Reach” tenha menos mapas do que “Halo 3”, o modo Forge, que permite a criação de áreas, cumpre bem seu papel. O único problema é que estes mapas únicos não podem ser colocados nos modos on-line. Então, se o jogador quiser se divertir com outras pessoas dentro da sua criação, deverá chamar apenas seus amigos.
O game certamente agradará mais os gamers hardcore, que conhecem a história da franquia e que desejam saber como tudo começou. Quem está chegando agora, terá um ótimo game de tiro em primeira pessoa para se divertir por muito tempo, principalmente no modo on-line.
Ao longo desses quase dez anos, a Bungie conseguiu trabalhar bem a franquia, tornando-a um sucesso de vendas e fazendo com que Master Chief tivesse um posto ao lado dos personagens mais conhecidos dos games. A desenvolvedora toma o seu caminho com a certeza de que fechou a série, que agora ficará aos cuidados da Microsoft Game Studios, como os fãs queriam, fechando o ciclo de modo perfeito.
*A análise do G1 utiliza uma escala de 0 a 10 e considera a experiência geral do jogo, com base em fatores como inovação, diversão e valor para o jogador.
Fonte: G1
